A equipa do SAPO Blogs faz destaques, de uma ou outra forma, desde o início da plataforma. Já aqui falámos e explicámos como fazemos os destaques, mas por ser um tema importante para a comunidade, é natural que suscite dúvidas a quem acaba de chegar ou mesmo a quem já tem blog há mais tempo e, infelizmente, não vê o seu blog ser destacado. Como o nosso último post sobre o assunto data de 2013, achámos que valia a pena voltar a abordá-lo aqui.
Enquanto existirem destaques editoriais, vão surgir dúvidas e interrogações sobre como os fazemos, e cá estaremos para esclarecer essas dúvidas e responder às vossas questões.
1) O que são e quem faz os destaques?
A equipa do SAPO Blogs faz os seguintes tipos de destaque:
- os destaques diários, 365 dias por ano, que encontram na homepage do SAPO Blogs; - as entrevistas no nosso blog de equipa (a rubrica Como eu blogo é um exemplo);
O que os destaques não são, nem deveriam ser: - uma competição; - um medidor da qualidade de todos os posts que não podemos ou conseguimos destacar; - os favoritos da equipa, até porque destacamos opiniões diferentes das nossas e temas que nem sempre nos dizem muito (basta dizer, a título de exemplo, que há quem deste lado nunca tenha visto o Game of Thrones).
Em suma, os destaques são uma amostra pequena do que pode ser encontrado no SAPO Blogs. Servem de ponto de partida para quem quer descobrir e interagir com a comunidade.
Importa ainda assinalar que a principal missão da equipa passa por manter e desenvolver a plataforma, de modo a melhorar a experiência de todos os que por aqui passam (e temos novidades nessa frente já em agosto ).
2) Como fazem os destaques?
Entramos em detalhe sobre isso neste post, que continua a ser a nossa referência para quem quer saber os critérios usados nos destaques.
A esse post vale a pena acrescentar os três valores que orientam a nossa procura por posts a sugerir: criatividade (escrita, fotografada, etc), vulnerabilidade (e o valor que existe em quem assume e partilha connosco as suas limitações e a sua vontade de fazer melhor) e ponderação (podemos discordar e mesmo assim argumentar com base em factos e respeito mútuo).
3) É verdade que são sempre os mesmos destacados?
Não é verdade. Não devemos ter medo de defender o nosso trabalho, sobretudo quando é feito com o objetivo de dar a conhecer e motivar quem faz parte desta comunidade.
O arquivo dos destaques (mais de 20 mil até hoje) fala por nós e pode ser consultado aqui.
4) Os destaques da equipa são a única forma de um autor divulgar o seu blog à comunidade?
A equipa criou, ao longo dos anos, vários espaços que permitem a quem tem blog no SAPO fazer chegar os seus conteúdos a mais pessoas. Eis alguns desses espaços:
em 2013, inspirados pelo Twitter, inaugurámos as sextas-feiras Follow Friday, em que convidamos qualquer autor a recomendar outro blog no SAPO e a ver, em troca, o seu post em destaque;
em 2014, com o lançamento da área de Leituras, criámos o componente Autores sugeridos, com sugestões automáticas de autores a seguir;
em 2015, criámos os separadores dedicados à Opinião, Humor, etc, na barra laranja de navegação do SAPO Blogs;
ainda em 2015, passámos a servir os Blogs quentes, que publica, de segunda a sexta, uma lista automática com os posts mais comentados no dia anterior;
5) Os destaques podem ser patrocinados ou combinados?
Não e se vier a existir uma situação de patrocínio, o destaque será assinalado como tal (ou seja, como publicidade). Também não existe qualquer compromisso por parte do SAPO Blogs de destacar conteúdos de blogs que tenham parceria com o SAPO (ou seja, com publicidade explorada pelo SAPO).
6) Têm favoritos? E deixam de destacar quem vos critica?
Somos pessoas deste lado e, como qualquer outra pessoa que leia blogs, seguimos mais de perto alguns blogs e temas do que outros. Isso não nos impede de identificar outros conteúdos que achamos que são relevantes para a comunidade. O favoritismo (definido no dicionário como "sistema em que o favor predomina sobre a equidade") não faz parte da nossa maneira de trabalhar.
E não, não deixamos de destacar quem nos critica. O arquivo dos destaques na homepage do SAPO Blogs e dos Blogs Quentes mostra isso mesmo.
7) Porque acham que os destaques suscitam tantos reparos?
Porque são importantes para a comunidade. No dia em que os destaques forem aleatórios ou gerados por inteligência artificial (olá, Skynet ) os destaques não terão tanto valor para quem vê um conteúdo ser destacado por outra pessoa.
É inevitável que uma área de destaques crie expetativas e sentimos o peso dessa responsabilidade. Por outro lado, não conseguimos destacar tudo e todos ao mesmo tempo.
8) Se não podem destacar todos, para que servem os destaques?
É uma pergunta válida, para a qual não temos uma resposta ideal. Queremos acreditar que existe valor em dar a conhecer esta pequeníssima amostra de conteúdos publicados na plataforma, mesmo que isso represente apenas uma ponta do icebergue do que é publicado no SAPO Blogs.
9) Vai ficar tudo na mesma?
Estamos sempre à procura de novas formas de destacar mais autores e temas. Temos algumas coisas novas que queremos muito partilhar convosco e que esperamos ter prontas para a rentrée de setembro, mas já podemos falar aqui de uma alteração que resulta do feedback da comunidade. Contamos abrir, em breve, os separadores temáticos na barra de navegação laranja da homepage do SAPO Blogs a todos os posts que usem a respetiva tag. É mais uma forma que os autores vão ter de dar visibilidade aos seus posts, sem passar pelo crivo da equipa.
O que não muda é o nosso compromisso com a comunidade de destacar a maior diversidade possível de temas e autores.
10) Como ajudar a equipa?
Com sugestões, nos comentários neste blog, de posts de outros autores que pensem que vale a pena destacar e com feedback que leve em conta as nossas limitações.
Na semana passada, destacámos um texto por uma autora que referia a importância de partilhar a bondade através das palavras. Afinal, num espaço virtual como o SAPO Blogs, é pelas palavras que nos encontramos. Podemos partilhar o nosso desalento, e até discordância, sem questionarmos as intenções e a boa-vontade uns dos outros. É esse tipo de diálogo construtivo, baseado na compreensão mútua, que esperamos encorajar com este post.
É a caneca mais conhecida do bairro: a Caneca de Letras do Filipe, onde partilha a sua perspetiva do mundo e convida outros autores a partilharem as suas opiniões, numa prova de como é possível conciliar amizade e diferença de opinião. Fomos conhecê-lo um pouco melhor.
Se só pudesse destacar um post seu, qual seria?
Muito bem, aqui nos encontramos numa encruzilhada de afectos, uma tenebrosa escolha entre vários textos que adorei escrever, que fazem parte deste blog e consequentemente de mim...
Vou escolher uma poesia, sempre poesia minha querida Mãe, de seu nome Ignorante e que foi um dos primeiros destaques do Caneca de Letras.
Uma poesia que fala sobre preconceito e diferença, boçalidade e ignorância.
Definitivamente Ignorante.
Pode mostrar-nos, numa fotografia, o seu ambiente de trabalho (físico ou virtual)?
Ora aqui está a fotografia do local onde nasceu o Caneca de Letras e que serve de base a muitos dos textos ali escritos.
Sendo verdade que muitas vezes os meus poemas ou artigos nascem na rua, em cafés ou outros locais, é nesta secretária e nesta cadeira, por entre um copo de vinho tinto e musica à mistura, que me encontro com os pedaços de escrita que se traduzem neste "meu" Blog.
Um blog ou site que aprecie consultar todos os dias.
Tendo em conta que estamos neste mundo "Sapiano", SAPO Blogs, prefiro referir um Blog, um autor que busco todos os dias, entre tantos outros que infelizmente não vou poder mencionar.
Este Blog assinado pelo meu querido amigo Robinson Kanes faz parte do meu dia a dia, nem sempre estamos de acordo, graças a Deus, um Blog carregado de opinião, de inteligência, de vontade de destrinçar os dilemas do quotidiano.
Respeito sempre quem não tem receio de raciocinar sobre os temas, aqueles que mesmo indo na via contrária do politicamente correcto, assumem a sua "certeza", com base naquilo que são os seus valores.
Assim, escolho o "Não é que não houvesse", como o meu Blog de referência.
Para passar o tempo, ao ler os posts de outros autores, qual é a sua tag favorita?
A minha Tag favorita é Opinião, não só porque faz parte do meu "métier", como também, porque gosto de saber o que pensa o mundo sobre os temas da actualidade.
Opiniões diversas, pensamentos divergentes, assuntos múltiplos que enriquecem aqueles que quiserem construir um desenho sobre os cenários que nos envolvem.
Outras Tags poderiam aqui constar, no entanto, esta é aquela que mais me preenche.
Um post que está sempre a adiar para amanhã.
Sinceramente não tenho posts que estou a adiar pelo tempo, através do tempo, pois as palavras surgem livremente, as minhas entrelaçadas letras têm vida própria e a actualidade se impõe.
Vivo, como Blogger, segundo o que sente a minha alma, a poética ou a que se diverte a opinar, mesmo que por vezes sinta que soluça o teclado, se interrompe a inspiração ou se envergonha a prosa.
Mesmo assim, sinceramente, sinto que nenhum texto ficou por dizer, escrever, sabendo que amanhã nascerá outro post, outra poesia, outra prosa dona do seu destino, senhora do seu julgamento.
Para terminar agradecer a toda a equipa do SAPO Blogs, na pessoa do Pedro Neves por todo o carinho e estima que de vós senti...
Sempre senti.
Deste mundo Canequiano, simplesmente, um verdadeiro obrigado do tamanho do mundo.
Quem já tem um blog há algum tempo, e permite comentários, sabe que o blog não é só escrito apenas a duas mãos. Os comentários deixados pelos visitantes também podem acrescentar valor ao que foi publicado.
Qual é a opinião de quem tem blog há mais tempo? E, para quem aceita comentários, qual é a melhor maneira de os moderar? São questões que podem surgir a quem cria um blog e que quisemos ajudar a responder, convidando algumas autoras com blogs no SAPO a partilharem connosco as suas perspetivas. As suas respostas, submetidas separadamente por e-mail, seguem abaixo.
Com quem falámos?
A Luísa escreve sobre felicidade e desenvolvimento pessoal no blog Uma pepita de sucesso, e tem comentários abertos e sem moderação.
A Marta concilia o quotidiano com o seu interesse por entretenimento no blog O meu canto, e tem comentários abertos e modera todos os comentários feitos pelos seus leitores.
A Mac partilha o seu gosto por decoração e moda no blog A vida em azul cueca, e não permite comentários.
A Margarida partilha a sua paixão por culinária no blog Sabores da minha cozinha, e tem os comentários abertos, com moderação apenas para aqueles leitores que não segue ou que não se autentiquem.
Como é que modera (ou não) os comentários no seu blog? E foi sempre assim?
Luísa: Desde o início que nunca moderei os comentários nos meus blogs.
Marta: Todos os comentários recebidos no meu blog são moderados, independentemente de, quem comenta, ser um blog que sigo, ou um desconhecido. Não me recordo se optei por este tipo de moderação logo no início, mas já tenho esta definição há muitos anos, não foi uma opção recente.
Mac: Tive a opção de comentários activa desde a criação do blog até ao nascimento do meu filho mais novo, ou seja, até há cerca de 7 anos atrás.
Margarida: No meu blog os comentários são moderados apenas para autores que não sigo. Nem sempre foi assim. Inicialmente optei por comentários moderados para todos os leitores, mais tarde optei por alterar.
Porque optou por essa forma de moderação?
Luísa: Porque os meus blogs são uma “casa” onde todos são bem-vindos, onde têm a oportunidade de manifestar livremente o que sentem e a sua verdadeira opinião. Porque acredito que quem comenta algo nos meus blogs gostaria ver o comentário publicado de imediato. Porque confio nas pessoas que passam nos meus blogs. E mesmo um comentário que não me agrade, é a opinião de outra pessoa, e aceito-a, estou sempre aberta a críticas construtivas, que melhoram ou enriquecem um ponto de vista. Gosto muito da interação que se gera com os comentários, muitas vezes feitos “em tempo real”, o que não aconteceria com a moderação.
Marta: Penso que, de uma forma geral, existem muitos visitantes a deixarem comentários que nem sempre estão relacionados com o conteúdo da publicação. Acontecia-me muito deixarem comentários de publicidade a produtos, links de outros sites, ou comentários despropositados relativamente ao assunto abordado. Por outro lado, no que respeita a artigos de opinião, em que a ideia é debater, através dos comentários, de forma saudável, o ponto de vista de cada um, há sempre quem acabe por resvalar para a falta de educação, ou comentários ofensivos. Assim, a moderação é uma forma de poder fazer uma selecção do tipo de comentário que aceito ou não no blog, de acordo com o seu conteúdo e pertinência.
Mac: Como faço a partilha dos posts do blog no Facebook, na época com um recém-nascido não estava com muito tempo para responder a comentários em duas plataformas, e se já achava estranho manter duas conversas paralelas sobre o mesmo texto, com a agravante que havia pessoas que comentavam em ambas e eu tinha de repetir respostas, a minha falta de tempo foi só o empurrão para me facilitar a vida. Depois uma outra razão de peso e que já muitas vezes me tinha feito pensar em fechar os comentários, eram os comentários completamente despropositados ao tema do post, e outros despropósitos que chegaram até a considerações à educação que dou aos meus filhos, opiniões sobre a minha vida, enfim coisas que nada tinham a ver. E se no Facebook as pessoas têm de se identificar, apesar de algumas se darem ao trabalho de criar perfis falsos, mas como isso dá trabalho, raramente insistem, já no blog era facílimo criar um perfil e comentar, mesmo tendo inibido os comentários anónimos.
Margarida: Optei por mudar a forma de moderação porque me fui apercebendo que existiam várias formas de moderação dos comentários. Assim sendo, não fazia sentido e talvez fosse um pouco constrangedor moderar os comentários aos leitores que me seguiam e que deixavam comentários no blog com alguma frequência, bem como àqueles que eu seguia. Para mim, esta seria a forma mais correta uma vez que já nos íamos conhecendo na blogosfera.
Já ponderou alterar a moderação para permitir imediatamente comentários por autores que segue?
Marta: Nunca pensei muito nisso. Como estou regularmente online, e acabo por aprovar os comentários quase de imediato, acaba por não fazer muito sentido. Por outro lado, o facto de moderar os comentários torna mais fácil também, ao mesmo tempo, responder a cada um deles. Se forem aprovados automaticamente, é provável que perca um pouco a noção dos comentários que recebi, e deixe alguns sem resposta.
Mac: Por acaso não, mas nunca digo que desta água não beberei, no entanto este foi um assunto que arrumei e dificilmente voltarei atrás.
O que faz com comentários indesejáveis?
Luísa: Nunca recebi comentários indesejáveis, ofensivos, provocatórios ou insultuosos. Se algum dia isso acontecer, elimino o comentário.
Marta: Se for publicidade, conteúdo ofensivo, ou tentativa de alguém se aproveitar daquele espaço para falar de algo que nada tem a ver com o post que está a comentar, apago. Se for um comentário em que a pessoa expressa, através do seu comentário, uma opinião contrária, relacionada com o tema abordado, de forma mais agressiva, até posso aprovar e, eventualmente, responder. Mas se perceber que a única intenção é entrar em conflito, gerar confusão, prefiro simplesmente ignorar.
Mac: O que sempre fiz e dependendo do teor do comentário e do meu humor, ou ignoro, ou respondo, se acho que vale a pena responder, apesar da experiência me dizer que não vale a pena responder.
Margarida: Depende. Se o comentário não tiver nada a ver com o conteúdo do post publicado e for de um anónimo ou de um autor que não sigo, normalmente apago-o. Se o comentário for de um leitor que eu sigo ou que me segue, tento responder da melhor forma que sei, ou seja educadamente.
Obrigado, Luísa, Marta, Mac e Margarida! Para mais dicas sobre como é possível moderar comentários nos blogs SAPO, podem consultar o nosso post de ajuda.
E vocês, o que pensam sobre este tema? Contamos com as vossas perspetivas nos comentários.
Sentimos a curiosidade de conhecer as leituras de verão da comunidade e fomos questionar diretamente alguns autores. Pedimos-lhes que partilhassem connosco os livros que vão levar consigo de férias e, com base em férias passadas, que títulos recomendam. As suas respostas, submetidas por e-mail, seguem abaixo.
Este ano tracei como meta essencial ler autores portugueses – designadamente romances e novelas do século XX. Assim, na bagagem para férias levarei três livros que há muito constam da minha lista: A Casa Grande de Romarigães (Aquilino Ribeiro), A Torre de Barbela (Ruben A.) e Um Deus Passeando Pela Brisa da Tarde (Mário de Carvalho). Pena não encontrar em lado nenhum Trabalhos e Paixões de Betino Prada, de Fernando Assis Pacheco – há muito esgotado. Seria o quarto volume a incluir na bagagem.
Seguindo o mesmo raciocínio, recomendo três romances de autores portugueses editados pela primeira vez no século XX: A Cidade e as Serras, de Eça de Queiroz, Sinais de Fogo, de Jorge de Sena, e Hotel Lusitano, de Rui Zink. Cada qual a seu modo, são três livros em que o tema férias está presente. Férias no campo, com Eça. Férias na praia, com Sena. Férias em Lisboa, com Zink. Três formas de ver Portugal. E de aproveitar muito bem o tempo.
Joana Cordeiro, autora e fotógrafa de serviço no blog The Pawtrait:
Estou a pensar levar comigo Animal soul (Robert Bahou) e Untold: The Stories Behind the Photographs (Steve McCurry). Ambos são dois fotógrafos me inspiram e fascinam imenso no dia a dia, porque por de trás de uma fotografia há uma história, há uma personalidade, há uma vida!
Recomendo Cão como nós (Manuel Alegre) e Um Gato De Rua Chamado Bob (James Bowen) sem dúvida!
Está Tudo F*dido, de Mark Manson. Porque a esperança deverá ser a última a morrer. Por uma questão de coerência com a primeira resposta, A Arte Subtil De Saber Dizer Que Se F*da, de Mark Manson. Aproveitemos as férias porque o melhor não está necessariamente para vir.
Livro que vou levar de férias: Becoming Michelle Obama - porque Michelle Obama é para mim uma referência de integridade e inteligência. E tenho muita curiosidade em conhecê-la um pouco mais. Recomendo The Book of Joy - Lasting Happiness in a Changing World - contado por Douglas Abrams sobre o reencontro e a semana de His Holiness Dalai Lama e Archbishop Desmond Tutu, no 80º aniversário de Dalai Lama.
São perguntas difíceis. Leio muito todo o ano. Nas férias fora de casa, talvez leve o volume 4 da série Sebastian Bergman, Menina Silenciosa, de Hjorth & Rosenfeldt, A sociedade do cansaço de Byung-Chul Han e a obra completa de Nuno Bragança. O que aconselharia? Aconselho clássicos. Cada vez os aconselho mais, se me é permitida a ousada do conselho. Quem nunca passou pelo Em busca do tempo perdido, de Marcel Proust ou pelo Ulisses de James Joyce (aconselho, no caso do Joyce, a ler primeiro o curto Retrato do artista enquanto jovem), as férias são uma boa oportunidade para começar o primeiro porque tem 7 volumes. A saga Millennium (basta os 3 volumes iniciais) do Stieg Larsson não é um clássico, mas empolgará as férias. O Bartleby do Herman Melville é um curto fascínio e um clássico obrigatório.
Levo comigo A saga de Selma Lagerlöf - de Cristina Carvalho, e Estoril um romance de guerra - de Django Tiago Stankovic. Sem dúvida um livro que de vez em quando releio: O Tempo e o Vento - de Erico Veríssimo.
Tenho muitos livros em atraso para ler. No entanto já estão separados O Homem de Irving Wallace, um clássico que será O Doutor Jivago de Boris Pasternak e se houver tempo reler Os Maias de Eça de Queirós. Xiii. Resposta difícil. Mas há dois que gostei especialmente Esteiros de Soeiro Pereira Gomes e O Valente Soldado Scheivk de Jaroslav Hasek. Depois há sempre o Charles Bukowski cuja leitura não é naaaaaaaaaada fácil, mas que eu considero um dos bons escritores americanos do século XX.
Obrigado a todos! Partilhem as vossas leituras e recomendações nos nossos comentários ou com a tag leituras de verão.
Aproveitámos o começo do verão e o lançamento de três novos templates, na área de gestão do Blogs, para riscar mais um item da nossa lista de 19 para 2019 e renovar o nosso próprio blog de equipa, que já estava um pouco desatualizado desde que mudámos de instalações (e a vista da nossa janela mudou).
Os novos templates são dedicados à memória do Bruno Silva, colega e amigo da equipa e do SAPO Blogs de há muitos anos, que nos deixou demasiado cedo e cuja simpatia e profissionalismo homenageamos aqui.