Como eu blogo: David Marinho
Há os condutores de domingo, por isso porque não termos bloggers de domingo? O David é um deles, e deu o nome de Domingo à tarde ao seu blog. Fomos conhecê-lo um pouco melhor.
Se só pudesse destacar um post seu, qual seria?
Vou ser preguiçoso e destacar o mais favorito e o mais comentado dos leitores do blogue mais in do pedaço. Preguiçoso mas que faz todo o sentido porque são duas coisas que vivo muito intensamente, como o de ter tempo de qualidade com as pessoas, e percebe-se porque é favorito, e percebe-se pela necessidade, num mundo tão desgraçado, de estarmos cada vez mais perto dos nossos, sempre, sempre, sempre. E o acto de beber café (eu sei que destacar o acto em si é desrespeitar o próprio café, e por acaso tenho tido azar nesse aspecto, porque há cafés muito maus por aí, realmente). E desculpem lá ter destacado dois, sinto que fui rebelde.
Pode mostrar-nos, numa fotografia, o seu ambiente de trabalho (físico ou virtual)?
Um blog ou site que aprecie consultar todos os dias.
Vou partilhar o blogue do Quiosque da Joana por duas grandes razões: uma, por ser do Sporting e que lhe confere tremendas qualidades. Outra, porque uma pessoa lê aquele espaço e vive ao mesmo tempo, como se fosse um livro, uma história a céu aberto. É recompensador e terei com certeza companhia nesta opinião.
Para passar o tempo, ao ler os posts de outros autores, qual é a sua tag favorita?
Não costumo usar tags para ler outros autores. Quase sempre vou por recomendação, porque o boca-a-boca é ainda o melhor marketing (salvo seja e por favor não lhe mudem o contexto).
Um post que está sempre a adiar para amanhã.
O meu autor contemporâneo favorito é o Miguel Esteves Cardoso. O mais velhote é o grande Fernando Pessoa. Juntar a lírica emocional de Pessoa com a lucidez e despreocupação da escrita de MEC era o meu grande sonho. Quero escrever tudo o que sou à moda do Fernando mas com o prazer de viver do Miguel.
Obrigado, David!